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ERUPÇÕES VULCÂNICAS, FENÔMENOS NATURAIS

Fenômenos Naturais são acontecimentos além da imaginação do ser humano


A erupção vulcânica é um fenômeno da natureza, geralmente associado à extravasação do magma de regiões profundas da Terra na superfície do planeta. As camadas de rochas formadas por erupções magmáticas são chamadas de "derrames", pois a rocha espalha-se e solidifica-se na superfície do globo.

Erupções Históricas
Tera Grécia

A erupção minoica de Santorini, também referida como a erupção do Tera ou erupção de Santorini, foi uma catastrófica erupção vulcânica pliniana com um Índice de Explosividade Vulcânica (IEV) de 6 ou 7, e uma Densidade Lítica Equivalente (DLE) de 60 km³, que se estima ter ocorrido em meados do segundo milênio a.C., entre o período de 1 650–1 450 a.C. A erupção foi um dos maiores eventos vulcânicos na Terra registrados na história. A erupção devastou a ilha de Santorini, incluindo o assentamento minoico de Acrotíri, bem como as comunidades agrícolas e áreas em ilhas próximas e na costa da ilha de Creta. A erupção parece ter inspirado certos mitos gregos (entre eles a titanomaquia), da mesma forma que a destruição da cidade de Acrotíri possivelmente forneceu a base ou inspirou a história platônica de Atlântida. Além disso, são creditadas à erupção as mudanças climáticas que afetaram culturas na China. A erupção causou um tumulto no Egito e um tsunami que enfraqueceu a Civilização Minoica, que foi poucos séculos depois, ca. 1 430 a.C., dominada pelos micênicos.

Vesúvio Itália

Vesúvio é um estratovulcão localizado no golfo de Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a oeste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja adormecido. Dos dois outros principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da Sicília e o Stromboli está na ilha homônima.
O Vesúvio é mais conhecido pela erupção em 79 a.C , que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e Herculano. Ambas jamais foram reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do século XVIII.
A erupção de 79 também mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas – suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção. Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3 000 000 habitantes em suas proximidades, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.

NÀPOLES_MEDITERRANEO_ITALIA
Vesúvio Nápoles, Mediterrâneo, Itália
Monte Unzen

O Monte Unzen é um complexo vulcânico ativo constituído por diversos estratovulcões parcialmente sobrepostos, perto da cidade de Shimabara, província de Nagasaki, na ilha de Kyūshū, Japão.
Em 1792, o colapso de diversas das suas cúpulas de lava provocou um tsunami que matou cerca de 15 000 pessoas. Este foi o pior desastre relacionado com vulcanismo registado no país. O vulcão encontrou-se em atividade entre 1990 e 1995, tendo ocorrido uma grande erupção em 1991 que gerou um fluxo piroclástico que matou 43 pessoas, incluindo três vulcanologistas.
A vulcanologia é o estudo da origem e ascensão da lava, das erupções à superfície e dos edifícios vulcânicos presentes e passados. Um dos principais objetivos aplicados da vulcanologia é a previsão das erupções e dos seus efeitos, para preparação de planos de emergência e, sempre que possível, aviso das populações da possibilidade de erupções.
Os seus picos de maior elevação são atualmente o Fugendake, a 1 359 m e o Heisei Shinzan a 1 486 m. Este último surgiu durante as erupções da epónima era Heisei (iniciada em 1989).
O Monte Unzen situa-se na península de Shimabara, que tem um historial de vulcanismo de milhares de anos. Os mais antigos depósitos vulcânicos na região datam de há mais de seis milhões de anos, tendo ocorrido fortes erupções na península entre 2,5 e 0,5 milhões de anos atrás.

Shimabara_Japao
Monte Vulcânico Unzen
Monte Tambora

O monte Tambora ou vulcão Tambora é um estratovulcão ou vulcão composto, ativo, na ilha de Sumbawa, Indonésia, com 2850 m de altitude.
A ilha de Sumbawa é flanqueada tanto ao norte como ao sul por crosta oceânica, e Tambora foi formado pelas zonas de subducção ativas sob ele. Isto elevou o Monte Tambora a uma altura de 4300 m, fazendo-o uma das mais altas formações do arquipélago da Indonésia e injetando uma grande câmara de magma dentro da montanha. Demorando séculos para abastecer a sua câmara de magma, a sua atividade vulcânica atingindo o pico em abril de 1815.
O monte Tambora entrou em erupção em 10 de abril de 1815, atingindo o nível 7 no índice de explosividade vulcânica, realizando a maior erupção desde a erupção do lago Taupo em [181 d.C.]. Esta erupção é considerada a maior registrada na Terra, detendo o recorde do volume de matéria expelida: 180.000.000.000 m³ ou 180 km³.
A explosão foi ouvida na ilha de Samatra (a mais de 2000 km distante). Uma enorme queda de cinza vulcânica foi observada em locais distantes como nas ilhas de Bornéu, Celebes, Java e arquipélago das Molucas. A atividade começou três anos antes, de uma forma moderada, seguindo-se a enorme explosão que lançou material a uma altura de 33 km, que, no entanto, ainda não foi o ponto culminante da atividade. Cinco dias depois, houve material eruptivo lançado a 44 km de altura, escurecendo o céu num raio de 500 km durante três dias e matando cerca de 60 000 pessoas, havendo ainda estimativas de 71 000 mortos, das quais de 11 a 12 mil mortas diretamente pela erupção; a frequentemente citada estimativa de 92 000 mortos é considerada superestimada. A erupção criou anomalias climáticas globais, pois não houve verão no hemisfério norte em consequência desta erupção, o que provocou a morte de milhares de pessoas devido a falta de alimento com registros estatísticos confiáveis especialmente na Europa, passando o ano de 1816 a ser conhecido como o ano sem Verão. Culturas agrícolas colapsaram e gado morreu, resultando na pior fome do século XIX. Durante uma escavação em 2004, uma equipe de arqueólogos descobriu artefatos que permaneceram enterrados pela erupção de 1815. Eles mantinham-se intactos sob 3 metros de depósitos piroclásticos. Neste sítio arqueológico, apelidado "a Pompeia do Oriente", os artefatos foram preservados nas posições que ocupavam em 1815.
Depois da erupção, a montanha do vulcão ficou com metade da altura anterior, e formou-se uma enorme caldeira, hoje contendo um lago.

Ilha_de_Sumbawa_Indonesia
Monte Tambora, Indonésia
Krakatoa


No dia 26 de Agosto de 1883, a ilha de Krakatoa ou Cracatoa (em indonésio: Krakatau), localizada no estreito de Sunda, entre as ilhas de Sumatra e Java, na Indonésia, desapareceu quando o vulcão de mesmo nome, no monte Perboewatan - supostamente extinto - entrou em erupção. É considerada a 2ª erupção vulcânica mais fatal da História e a 6ª maior erupção do mundo.
A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e causou mais de 36 mil mortos. Sua explosão atirou pedras a aproximadamente 27 km de altitude e o som da grande última explosão foi ouvida a cinco mil quilômetros, na ilha de Rodrigues, tendo os habitantes ficado surpresos com o estrondo, supondo significar uma batalha naval. O barulho chegou também até Austrália, Filipinas e Índia.
Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como súbita queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol por aproximadamente 18 meses e levando até anos para voltar ao normal. Todas as formas de vida animal e vegetal da ilha foram destruídas. Por causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas após a erupção a ilha foi riscada do mapa, tendo-se um lago formado na cratera do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Atualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em andamento chamada Anak Krakatau (Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de 800 metros de altura, sendo que a cada ano aumenta cinco metros aproximadamente, podendo haver mudanças.
Cientistas afirmam que a nova formação (vulcão) Anak Krakatoa pode ser ainda muito mais poderosa que o antigo Krakatoa. Com a antiga explosão, os três montes foram transformados em um só, criando uma caldeira que chega a 50 km subterrâneos, um gigantesco depósito de lava.
Acredita-se que se Anak Krakatoa atingir altura próxima à de seu pai e se uma nova grande erupção daquela dimensão acontecer, parte da população mundial e grande parte de toda a fauna e flora podem morrer.
Anak Krakatoa é um vulcão extremamente ativo e quase sempre é colocado em estado de alerta nível 2. Os cientistas não sabem afirmar quando ele vai entrar em erupção crítica, mas já disseram que vai acontecer.

Cratera_de_Vulcao
Ilha Anak Indonésia, Cratera de Vulção

Monte Pelée

Monte Pelée é um vulcão situado no norte da Martinica, integrado no arco vulcânico das Antilhas Menores. É mais conhecido pela erupção de 1902, uma das mais devastadoras de que se tem conhecimento, tendo causado a morte de entre 30 000 a 40 000 pessoas e a destruição total da cidade de Saint-Pierre, situada no sopé da montanha.
Historicamente, a primeira erupção vulcânica registrada na montanha Pelée ocorreu por volta do ano 300 e provocou a interrupção do povoamento pré-colombiano da Martinica. O evento de 1902 foi um marco nos estudos vulcânicos. Tratava-se de um novo tipo de erupção, designada desde então como "peleana". Pela idade geológica do Monte Pelée, é possível que ainda ocorram outras erupções de iguais proporções.
Em 8 de maio de 1902 uma nuvem ardente se desprendeu do alto do vulcão e destruiu inteiramente a cidade de Saint-Pierre, provocando a morte de entre 30 000 a 40 000 pessoas. O fluxo piroclástico, uma cinza vulcânica com cerca de 300 °C, cobriu 20 km ao longo de toda cidade de Saint Pierre, seguida pela lava, de aproximados 1000 °C. O efeito do fluxo piroclástico é tão devastador que em três minutos exterminou aquele povoado, derreteu casas, prédios. Pessoas foram encontradas queimadas, contorcidas, explodidas.
Em verdade, desde janeiro, quatro meses antes da erupção, La Pelée começou a mostrar um aumento abrupto na atividade de fumarolas, mas os habitantes mostraram pouca preocupação. Isso mudou, no entanto, em 23 de abril, quando começaram as explosões menores na cúpula do vulcão. Nos dias subsequentes, Saint-Pierre foi atingida por tremores de terra, coberta por uma chuva de cinzas e envolta em uma nuvem espessa e asfixiante de gás sulfuroso. As condições ambientais se deterioraram ainda mais quando a cidade e as aldeias periféricas foram invadidas por insetos e cobras que desciam pelas encostas do Monte Pelée, fugindo da tempestade de cinzas e dos tremores. Cerca de 50 pessoas, a maioria crianças, morreram de picadas por cobras, juntamente com cerca de 200 animais. Quando as erupções se intensificaram, as águas do lago situado na cratera do vulcão, denominado Étang Sec, começaram a ferver. Em 5 de maio, a borda da cratera cedeu, e uma torrente de água escaldante desceu em cascata pelo rio Blanche. A água quente misturada a detritos piroclásticos gerou uma enorme avalanche (lahar), que descia a uma velocidade de aproximadamente 100 quilômetros por hora. Essa enxurrada de lama vulcânica soterrava tudo em seu caminho. Invadiu uma destilaria de rum, perto da foz do rio, ao norte de Saint-Pierre, matando 23 trabalhadores. O lahar chegou ao mar, gerando um tsunami de três metros de altura que inundou as áreas baixas, à beira-mar. Nesse dia, o governador Luís Mouttet recebeu um relatório de uma comissão de líderes cívicos que escalou o vulcão para avaliar o perigo. O único cientista do grupo era um professor da escola secundária local. O relatório afirmava que "não há nada na atividade do Monte Pelée" que pudesse levar a população a deixar a cidade e concluía que "a segurança de Saint-Pierre está completamente garantida". O relatório aliviou os temores e deu esperança aos funcionários municipais que estavam particularmente preocupados que os eleitores permanecem na cidade para votar durante a eleição que seria realizada em 11 de maio. As únicas pessoas com dinheiro suficiente para sair da ilha foram os ricos, 

Martinica_Franca
Martinica Monte Pelée França
Tragédia Monte Pelée


Nevado Del Ruiz

Nevado del Ruiz é um vulcão nevado (em seu cume possui neve eterna apesar de estar ativo), situado na cordilheira Central, na Colômbia, nas áreas de Caldas e Tolima.
Atinge os 5321 metros de altitude no cume. É o mais setentrional e maior desta cadeia vulcânica. É um estratovulcão composto por várias camadas de lava que se alternam com cinza vulcânica endurecida e outros piroclastos, originado no período terciário, atualmente ativo, com fumarolas e emissões de cinzas. Sua atividade remonta a dois milhões de anos, desde o Pleistoceno superior ou o Plioceno tardio.
A última erupção importante ocorreu em 1985 e causou a destruição do município de Armero, provocando cerca de 25000 mortes. O principal símbolo da tragédia de Armero foi Omayra Sánchez, uma menina que agonizou por 60 horas em frente às câmeras de televisão do mundo todo.
Em geral, suas erupções são do tipo pliniano, originando rápidas correntes de gases quentes e rochas denominadas fluxos piroclásticos. Tais erupções maciças podem provocar lahares (avalanches de lodo e escombros), uma grave ameaça para a vida humana e o meio ambiente.

Vulcao_Nevado_Colombia
Vulcão Nevado Del Ruiz Colômbia



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